Tipos de desafios
Neste artigo, nosso objetivo é explicar o propósito dos tipos de desafios que serão abordados no programa de Educação Emocional, Emotional Mind.
Atualizado
Neste artigo, nosso objetivo é explicar o propósito dos tipos de desafios que serão abordados no programa de Educação Emocional, Emotional Mind.
Atualizado
Os desafios propostos no desenvolvimento do programa são representações de situações cotidianas que podem surgir para qualquer um de nossos jovens e adolescentes, em diferentes contextos. Essas representações permitirão que os estudantes aprendam a interpretar essas situações de maneira mais adequada e, acima de tudo, adaptativa; colocando em prática as competências socioemocionais que irão adquirir ao longo do programa.
La classificação dos desafios tem como principal objetivo ensinar aos estudantes a distinguir entre um conflito cotidiano e um conflito grave e/ou recorrente, bem como as estratégias que devem adotar em cada um deles. Além disso, a representação desses desafios é feita colocando-se no lugar dos diferentes agentes envolvidos no conflito (agressor, vítima e observador), com o objetivo de fazer os alunos refletirem sobre a responsabilidade de cada um dos agentes envolvidos e compreenderem globalmente a problemática dessas situações.
O objetivo final do programa Emotional Mind é melhorar a convivência e, para isso, impactar o desenvolvimento moral das crianças, incentivando-as a agir não apenas para evitar punições, mas por uma motivação intrínseca e comprometida com a criação de um mundo melhor, que promova os direitos e liberdades de todos os seres humanos.
Objetivos:
Aprender a diferenciar o nível de gravidade dos conflitos.
Aprender a resolver autonomamente os conflitos leves e a buscar ajuda nos casos graves.
Tipos:
Conflito grave: São conflitos em que o comportamento agressivo produzido pelo agressor é de intensidade elevada, podendo causar dano físico ou psicológico à vítima; sendo necessária a intervenção de um adulto.
Conflito recorrente: São conflitos em que o comportamento agressivo produzido pelo agressor ocorre repetidamente e por um período prolongado, podendo causar dano físico ou psicológico à vítima; sendo necessária a intervenção de um adulto.
Conflito leve: São conflitos pontuais, geralmente resultantes de mal-entendidos ou desacordos entre pessoas. Devem ser resolvidos pelos próprios alunos, através da regulação emocional e estratégias de resposta assertiva.
Disruptivos: São conflitos que ocorrem na sala de aula sob o olhar do professor, resultando numa interrupção.
Objetivo:
Ensinar aos alunos a compreender os conflitos a partir de diferentes perspectivas.
Em cada desafio, os alunos são incentivados a colocarem-se no lugar do protagonista, independentemente do seu papel, utilizando a empatia antes do julgamento ou crítica.
Tipos:
Papel de agressor do protagonista:
Ajuda a identificar comportamentos agressivos e suas possíveis consequências tanto para o agressor quanto para a vítima, apresentando criticamente esses comportamentos perante o grupo.
Permite detectar diferentes tipos de maus-tratos (físicos, verbais, rejeição social ou cyberbullying) nos casos de conflitos graves ou recorrentes.
Encoraja os alunos a reconhecerem comportamentos agressivos para que se conscientizem do dano que causam e saibam como agir para modificá-los.
Se identificarem tais comportamentos em si mesmos, os alunos aprendem a utilizar as estratégias de regulação propostas no programa e a responder assertivamente.
Se não se identificarem como agressores, devem aprender a reconhecer e agir para estabelecer limites claros de forma assertiva, protegendo-se.
Papel de vítima do protagonista:
Auxilia na identificação de situações conflituosas, incluindo maus-tratos, e ensina como agir assertivamente diante delas.
Ao colocar-se no lugar da vítima, os alunos são conscientizados sobre como suas ações podem afetar os outros e aprendem a identificar situações de maus-tratos das quais poderiam ter sido ou poderão ser vítimas.
No primeiro caso, espera-se que os alunos corrijam comportamentos que causem desconforto ao outro, colocando-se na posição de vítima.
No segundo caso, pretende-se que adquiram ferramentas para responder assertivamente, evitando que situações de vitimização se repitam ou persistam.
Papel de observador do protagonista:
Promove uma perspectiva empática diante de situações em que outras pessoas estão sofrendo.
Incentiva a responsabilidade social e comportamentos de ajuda, encorajando o observador a assumir um papel ativo, afastando-se da passividade e indiferença perante os problemas.
Busca-se sensibilizar os alunos para as necessidades dos outros e evitar o apoio a comportamentos agressivos entre colegas. Em ambos os casos, pretende-se que os alunos aprendam a intervir assertivamente para evitar a repetição ou continuidade de situações conflituosas, promovendo o bem-estar coletivo e evitando passividade e indiferença.
Objetivo:
Identificar os contextos mais comuns nos quais os conflitos ocorrem.
Tipos:
Escola: Refere-se ao contexto escolar em geral (sala de aula, biblioteca, pátio...). São conflitos entre colegas ou, no caso de alguns disruptivos em sala de aula, com o professor.
Casa: Refere-se ao ambiente doméstico. São conflitos entre irmãos.
Outros: Refere-se a ambientes de lazer nos quais surgem conflitos entre amigos.