🔵Considerações prévias a ter em conta

Existem várias considerações que devem ser levadas em conta antes de aplicar o programa Hábilmente na sala de aula.

O livro do aluno é sempre resolvido em sala de aula sob a supervisão do professor.

A supervisão e o feedback do professor são extremamente importantes. O objetivo não é apenas cumprir mecanicamente o exercício, mas sim desenvolver um processo de pensamento. Os processos são múltiplos, pessoais e variáveis, mesmo que o produto seja o mesmo. E este desenvolvimento só é possível com a orientação do professor.

Embora algumas atividades possam ser realizadas em pares ou em equipes, é preferível que o desenvolvimento das habilidades seja um processo pessoal.

Se deve seguir a sequência do livro sem pular exercícios.

Os exercícios seguem uma sequência progressiva, através da qual as habilidades e os processos são desenvolvidos de forma gradual, por isso devem ser aplicados na ordem estabelecida.

Por exemplo, nos livros do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental, há um foco maior nos "Workshops de Aritmética" começando pelo desenvolvimento de habilidades de entendimento e avaliação de informações exclusivamente. Ou seja, para compreender a complexidade da matemática, é importante primeiro dominar a aritmética.

Os "Workshops de Matemática" são introduzidos aos poucos nos livros a partir do desenvolvimento das habilidades de entendimento, avaliação e aplicação de informações, começando a predominar a partir do 5º ano do Ensino Fundamental, quando o aprendizado da aritmética já está consolidado o suficiente. Em outras palavras, não podemos ensinar matemática ao aluno se ele não dominar a aritmética primeiro.

Se resolvem com lápis ou lápis de cor, nunca com caneta.

A caneta não permite apagar e o aluno pode precisar de mais de uma tentativa, portanto o uso do lápis é indispensável. Além disso, as cores podem ajudar a organizar informações e torná-las visualmente mais atraentes.

O professor não avalia os exercícios.

Hábilmente não se baseia em notas, mas sim em ajudar os professores a despertar nos alunos o desejo intrínseco de aprender. Como mencionado anteriormente, o foco não está no resultado, mas no processo de construção do caminho para alcançá-lo.

O aluno se autoavalia na seção "Como me saí?".

Ao final de cada exercício, é fornecido um espaço para "autoavaliação", onde o próprio aluno atribui uma nota a si mesmo. O objetivo é desenvolver uma atitude crítica baseada na consciência moral em relação ao próprio trabalho. A avaliação é fundamentada nos seguintes critérios: precisão (comparando o desempenho anterior e atual), tempo (relacionado diretamente à habilidade) e esforço (quão difícil foi para mim realizar o trabalho). É enfatizado o valor da precisão sobre os outros critérios, pois ela demonstra progresso.

Recomenda-se reservar tempo durante as atividades para que os alunos façam esse registro. Isso lhes permitirá realizar uma autoavaliação com critérios mais precisos e melhorar a impulsividade: "pensar antes de agir". Da mesma forma, é aconselhável pedir que escrevam um comentário para a autoavaliação, o que os ajudará a desenvolver a metacognição.